Às vezes me faço rir com minhas próprias bobagens...
Há momentos em que me julgo deveras eclético,
Porém noutros instantes me vejo um artista paraplégico,
Dependente das rodas de uma cadeira fictícia e de bengala,
À procura das palavras que me fogem sorrateiras,
indecisas...
Então me oculto dentre as letras do alfabeto e escrevo à
toa,
Sem aquela preocupação de colocar no papel o que é lógico,
Permito-me invadir pela fantasia e, através dela, crio e
crio...
As alegorias nos tornam super-humanos, portadores de
assaz
Poderes enquanto a imaginação divaga rodeada de
adereços...
Não há prudência em relação à arte... É um mundo mágico
E quem dela se atreve a produzir não conhecer o teor da
magia,
Certamente perambulará em terrenos baldios onde há
lama...
Necessário é conduzir a inspiração fora de todos os
limites,
Pois ilimitado é este universo possuidor de mundos
diversos!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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