Nada é nada. É branco. É vazio...
Nada é um deserto. É um zero.
Nada é o vácuo. É o espaço livre,
É signo filosófico escuro, sombrio.
O nada é baldio e não tem perfil,
Simplesmente é o que não existe,
É a ausência do tudo, estado cego
Em cuja essência o tempo é hostil.
É um estágio donde tudo se parte
E de uma intolerância acromática
Em que coisa nenhuma tem forma...
Nada é a imensidão lar do infinito
Que oculta da visão o que é bonito
De um lugar onde o abstrato decola!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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