Nas sementes que cultivo no seio da terra
Semeio gratidão e flores que são dilúvio
Do amor que me faz lobo... Então eu uivo
Perante as madrugadas de minhas quimeras.
Em solos áridos faço germinar rosas azuis
Diante das fantasias onde alegoria é criação
Da sensibilidade que me enternece o coração
Sensualizado pelas águas onde vivem os atuns.
No lodo em que lama é algodão de primavera
Os pássaros edificam seus ninhos e paqueram
Debaixo da chuva que nutre o amor instinto...
Em meio a fortes tempestades o espaço chora
E deixa cair sobre o chão batido do tempo agora
Gotas de um orvalho doce que é vinho tinto!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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