quinta-feira, 25 de maio de 2017

EXEGESE

A natureza é impúbere... um virgem painel
Que o homem desgasta incontrolavelmente
Tecendo descontrolada ambição do instinto
Famigerado do querer sempre ter mais e mais.

Tétrica enfermidade que desova impune, cruel
Perante uma maciez que é tudo simplesmente
O salutar respirar da vida que breve será extinto
Através da atroz e maquiavélica ação de anormais.

Vício que degrada imagens dos gênios e a granel
Vai corrompendo ainda o silêncio do não deficiente
Que com certeza não tornou seu espírito faminto
E sobrevive empolado e desnutrido diante de animais.

A natureza é impúbere...Os reflexos são sintomáticos
E a implosão de misericórdia... Efeitos só didáticos!


DE  Ivan De Oliveira Melo




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