Não vejo botões nas rosas,
Ausente está da flor, o perfume...
Noto apenas folhas dengosas
Espalhadas no solo do ciúme.
Não se vê nas palavras ternura,
Olvida-se do amor, o carinho...
Somente fumaça negra impura
Traveste o homem, deixa-o sozinho!
Só concebo da realidade o infiel,
A mentira se veste de finos trajes..
O alimento da verdade é o fel
Que torna o bem e o mal confrades!
Ímpias consciências sufragam fraudes
E a vida se configura insossa, debalde!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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