Eu
sossego perante a dúvida,
A
incerteza muito desequilibra
E
tece teses dum aparato falso
Mediante
hipóteses que cultiva.
Eu
atropelo irrealidades sem peia
Posto
que a mentira alicerça fraudes
Num
pacote de ilusões em cadafalso
Onde
a vida sem oxigênio serpenteia.
Eu
enterro o cálice dos astutos engodos
E o
que é magro tende a ser dos gordos
A
insinceridade duma mutação covarde...
Eu
para sempre afogo o que é iniquidade,
Porque
o pseudo advento da veracidade
É
cão que ladra e não morde, possibilidade!
De Ivan de Oliveira Melo
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