terça-feira, 5 de dezembro de 2017

DÚVIDAS


Minha alma de sonhos está consumada,
Minha vida de tempo está meio destruída...
Preciso mais que nunca compreender a vida
Senão sonhos e tempo não valem mais nada!

O vento destrambelhado sopra ao contrário,
Há uma amargura ilimitada no ventre de mim,
Coisa com coisa, coisa sem coisa, sempre assim
Neste mausoléu que é a terra, tom de presidiário.

Digo tudo isso porque este chão que piso é nosso,
Os devaneios sempre me desafiam e eu não posso
Contrariar a inconsciência que me vaticina o senso...

Nada é uma estrada sem volta... Tudo é princípio,
Entretanto que se colham as flores sem desperdício
Visto que reflito, matuto, mas não sei se penso!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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