Passa-se a vida sem compreender que vive,
Olha-se o tempo sem entender que as horas
Marcam o princípio e o fim do todo e o tudo
É interseção dos pontos utópicos dum nada.
Concebe-se o infinito como autópsia eterna
Dum fantasmagórico mundo mui idealizado
E dum metafísico que é sonho materializado
Pelas faces oníricas de uma razão irracional.
Perpetua-se um equilíbrio donde se entrava
A inconsequência que gera vícios frenéticos
Desarmonizados pelos adereços destrutivos
Que fazem sucumbir os ideais da consciência.
Enfim, num cosmos em que devaneio é o real,
Não se tem convicção de uma existência plena!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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