É noite. O
escuro mete medo.
O coração
trancafiado. É dor.
A alma está
sedenta de amor,
Mas a
consciência diz: É cedo!
Madrugada. As
estrelas sérias.
A escuridão
maltrata o encéfalo.
Os ventos
agonizam. É o flagelo
Da vida.
Sentimentos de férias!
Orvalho da
manhã. São dúvidas
Que assaltam o viés
das tertúlias
E a saudade
dorme sem solidão.
É dia. Tudo,
nada. Uma só agonia.
Chuva e sol.
Nova noite principia
O desterro das
sombras. Religião!
DE Ivan de Oliveira Melo
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