Só uma tênue saudade, mais nada
Faz renascer o dom da vida, sem pressa;
Tudo o que na existência se confessa
É a esperança que existe tanto ressabiada.
No infinito o devaneio do espírito é sublime.
Devaneio que mantém a alma quase desperta;
São os instantes felizes que trazem alerta
O tempo em que da solidão se imprime
A ilusão que é um instrumento de posse.
Planta-se do milagre a audácia que foge
Pelas frinchas nos intervalos das horas.
Verdade. Contudo é nômade a vontade,
Porquanto cada cigano vive em sua realidade
E jamais se sabe onde sopram os ventos afora!
DE Ivan de Oliveira Melo
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