Subitamente chorei... Enterrei meu sorriso
Na densa névoa que fez de mim opaco...
Corpos desunidos, sem luz, senti-me fiasco
Do azedume que, às vezes, maltrata o idílio.
Repentinamente sem alvoroço alocou o tempo
E me vi atônito como sendo o último moicano
A desvencilhar-se dum amor que era engano
E que deixaria apenas cinzas do que é sentimento.
Bruscamente e não mais que de improviso
Inteira depressão deteriorou-me, fiquei inconciso
Diante da plateia dum mundo meio devasso...
De supetão levantei-me. Busquei abrigo próximo.
Era importante entender que o orbe é cósmico.
Imprevisível é medir esta esfera com o compasso!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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