Das
profundezas da terra se alevantam raízes
- A
própria natureza planta, semeia e colhe –
E eu me
sirvo dos manjares com que se recolhe
As horas
fímbrias que tornam os homens felizes.
Dos
arcanos do coração saltam belos sentimentos
- O
próprio amor se desenvolve e encanta o cio –
E eu
mergulho em ondas douradas e me arrepio
Perante a
cobiça dos desejos que são unguentos.
Do fundo
das verdades surge a etiqueta do ser
- Muitas
vezes virginal que enleia de sumo prazer –
As
vertentes que edificam os andaimes da felicidade.
Da
superfície da hipocrisia se esclerosam mentiras
- Todas
raquíticas, um dia perderão o viço e as liras –
Debalde
florescerão no átrio com destino à eternidade!
DE Ivan de Oliveira Melo
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