Não serei o derradeiro a colher das rosas
Nos imensos jardins atapetados de primavera.
Repartirei o aroma da flor que se venera
Como regalo aos amantes por este mundo afora.
Frutas várias adocicarão todos os paladares,
Quiçá trazendo dos açúcares, felicidade plena
Para que da alegria possa produzir-se alfazema
E possam os olfatos diluírem o sal dos mares.
Vivo no universo de uma natureza prodígio
E em derredor dos homens todo o desperdício
Deve ser aviltado como voraz e vil inimigo...
Dentre dias e noites na atmosfera há estações
Que regulam no tempo o vaivém das nações
E que esteja no amar qualquer tipo de abrigo!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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