Essa criatura que a mim se atira
Faz dos meus braços dois cabides,
Deixo-os que de mim se aproximem
E se amparem nessa fortaleza caipira.
Dessa criatura só tenho favos de mel
Que adocicam as entranhas de carinho,
Sem seu aconchego estou sempre sozinho
E ao seu lado tenho uma centelha do céu.
Essa criatura só me vomita do que é amor
Uma candura que não há como repor
Caso n’algum dia de mim se afaste...
Criatura que é Sol e Lua, estrela única
Que me transformou em autêntica república
Donde se tem bilhetes para se amar em Marte!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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