Pôr no travesseiro a cabeça intacta Perante os torvelinhos da vida moderna É obra de arte que põe em alerta Mistérios esdrúxulos que sempre maltratam. O homem sobrevive na selva de pedra, Compartilha o sono com angústias do mundo, Os sonhos não são fantasias, são vagabundos Que transformam realidade em campos de guerra. Dormir é paradoxo da existência aflita, Na verdade ninguém dorme, mas se agita E se contrai enfermidades do efêmero fim... A vigília é o repouso que o viver imputa, Barbáries assinalam o caráter de uma conduta Que lava o solo onde descansavam os querubins! |
terça-feira, 17 de julho de 2018
SONHOS DE PEDRA
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