sábado, 7 de fevereiro de 2015

AVESSO DE MIM



Ando deveras meio meditabundo...
Os arautos da consciência estão grevistas,
Perambulo cismático à cata de pistas
Para uma melhor compreensão do mundo...

Do mundo? Ah, dum universo particular
Em que acervos problemáticos vivem livres
Fazendo-me cambalear nas lições que tive
No que tange a um aspecto íntimo: amar!

Amo-me, mas não sei se sou correspondido...
É que meu âmago baila-me de inimigo
Numa circuncisão de sonhos travessos...

Estou macambúzio... Não marco tentos,
A estas alturas deixo-me guiar pelos ventos
Que sopram alhures e me enxergo pelo avesso!



De   Ivan de Oliveira  Melo

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