segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

SONHOS ABUTRES

Esses sonhos abutres não me envaidecem,
Tolas são as tentativas vindas no silêncio,
Porque meu magnetismo pessoal é incenso
E desvia os agouros que não me apetecem.

Idiotices que circulam em derredor do sono
Não encontram guarida em secretos anseios
Chaveados em meu íntimo onde só eu os leio
E os mantenho franzinos tais folhas de outono.

São cretinos os devaneios que usam da força
E tentam arrombar os anelos da clave insossa
E mãe das notas desafinadas do meu violão...

Otários! Meu estado onírico tem único governo,
Apenas sonho com o que não me deixe ermo
Para que violetas e lírios oferte eu ao coração!




De Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.