domingo, 15 de fevereiro de 2015

DEPÓSITO SOCIAL

Os vultos se escondem em meio às nossas incertezas

E se fazem sombras como paliativos de nossa solidão
Que chora inquietudes embutidas na alma desatenta...

Cascatas de ilusão torpedeiam insensatezes a granel
Abrindo vácuos infinitos em nossa imaginação restrita
Que se vê lúgubre perante atitudes que parecem papel,

Mas que são engodos produzidos numa seara pantanosa
Onde o desequilíbrio da consciência perece peremptório...
Despertar deste universo caudaloso é buscar na sequiosa
Brisa que amaina as dores o salvo-conduto deste auditório.

Na arena em que os sonhos se desintegram há renovação
Da energia que rege o descontrole insocial do pensamento
Possibilitando profundos mergulhos do caráter sofrimento
Para que em ondas físicas compreenda-se  onde o coração
Depositará o amor que torna o homem razão e sentimento!




De  Ivan de Oliveira  Melo

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