quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

TEMPO É RECIPROCIDADE

O presente encena o passado...

O tempo não metamorfoseia suas vestes,
São os indivíduos que se travestem

E se trocam e lambuzam o palco
Em que desempenham seus papéis
Neste imenso anfiteatro que é a vida...

As horas não se cansam, nada é finito,
Tudo no mundo são cansadas retrospectivas
Do primitivo que ganha novas faces e fases
Num plágio constante do que foi ontem...

Falta de criatividade? Talvez! Universo febril
Que peca pela ausência de originalidade
E o que é novo é velho, o que é velho é novo
E, assim, os séculos se consumam no vaivém
De atores que morrem e renascem imperfeitos!




De  Ivan  de  Oliveira  Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.