sábado, 13 de agosto de 2016

MEU CORPO

Engendro a saúde dentre as extravagâncias do destino…

Meu corpo é meu templo, apesar de ser muito franzino,
Ele absorve as maluquices a que o exponho diariamente

E se mantém de pé embora receba do exagero presentes
Que em nada combinam com seu porte educado e quieto.
Simplesmente desrespeito suas nuances de fidalgo, ético

E o elevo às altas potências que o deslumbramento exige
Sem importa-me diante das circunstâncias que são cinzel
Da maturidade… Uso e abuso dos quinhões que a granel
Sustentam-no perante as maravilhas que indicam velhice.

Eis meu corpo! Salpicado das experiências que o grisalho
Guarda como troféus das conquistas e derrotas do tempo,
Das lições que aprendeu e lecionou plenas de fundamento,
Se bem que algumas vezes haja se consorciado à desilusão
E deixado fluir os anátemas que viciam e ferem o coração!




DE Ivan de Oliveira Melo 

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