Deduzo
que nos limites e derivadas da vida
Haja
uma estrada onde os logaritmos vivam…
Por
outro lado, há as análises combinatórias
Que
se desfazem dos exponenciais viadutos.
As
paralelas flagelam as adnominais gamas
De
binômios que invadem a seara semântica
Sem
traduzirem as potências de preços altos
Que
relativamente rendem todos os ângulos.
Há
funções quadráticas que são bem lineares
Quando
são observadas as bissetrizes dum lar
Que
momentaneamente esteja num quadrado.
Os
radicais que rejeitam estruturas negativas
Devem
batalhar contra as inequações do ente
Que
busca gramaticalmente o valor das letras!
DE
Ivan de Oliveira Melo
BRILHANTE
INTERPRETAÇÃO DO POEMA FEITA POR
José
Pires de Lima
Deduzo
que, quando analisamos o comportamento da vida pelo que acrescenta ou
diminui (limites para mais e menos, rumo ao infinito) e pelo que
surge em função dela (derivadas)... haja uma estrada onde vivam
aqueles que vivem baseados em outros (logaritmos)... (ou seja: a
análise da vida e de tudo que a ela acrescenta ou diminui, ou que
dela surge, nos conduz a perceber que só podemos nos entender em
comparação com os nossos semelhantes.)
Por
outro lado, também é possível entender o conjunto (a vida) por
meio da análise dos grupamentos humanos, sem que para isso tenhamos
de percorrer longos caminhos (exponenciais viadutos). A análise
combinatória permite comparar conjuntos e entender as possibilidades
de acontecerem outros conjuntos a partir dessa combinação.
As
paralelas (crenças do homem que podem transitar pacificamente , lado
a lado) mostram a insuficiência, ou a inutilidade, das divergências
ou da multiplicidade conceitual, que criam a confusão dos
entendimentos (semântica). Ou seja, me parece que foi dito aí que o
paralelismo pacífico de opiniões é mais vantajoso do que a
confusão gerada pela discordância.
A
terceira estrofe (que fala das funções quadráticas) eu entendo
dela o seguinte: Que há coisas muito complexas (funções
quadráticas) que podem ser, na verdade, muito simples quando as
analisamos dentro de circunstâncias mais reduzidas, como a
singularidade de um lar.
Na
quarta e última estrofe eu entendo: que os "radicais" são
aquelas pessoas que estão elevadas a algum grau (potência) que
poderia ser o saber e que não admitem, por princípios e por
sabedoria, ser reduzidos desse grau elevado a outro negativo... Essas
pessoas têm o dever de batalhar contra aqueles que interpretam tudo
com um sentido estrito, reduzido e único (sentido gramatical).
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