Tenho
de garimpar minhas insatisfações
Para
transformar-me num ser melhor,
Ocorre
que me vasculho em dó maior
Estruturando
canções e melodias
Que
só se arranjam em ré menor.
De
qualquer maneira é pura poesia,
Então
não importa o tom, é alegoria…
Alegorias
de sonhos e fantasias
Em
cujos adereços desenho meu violão
E
dedilhando toco uma linda canção.
Às
vezes percebo os arranjos meio gripados,
Todavia
se tratados a todos encantarão,
Porque
nos contrapontos introduzo sinais
Igualmente
aos grandes profissionais
Que
bebem do licor da sagrada inspiração.
Garimpando
a inspiração, adorno o coração
Que
é uma harpa no centeio da vida,
Causando
êxtase às audições…
E
sazonando o tempo que é inglório
Vou
construindo meu insigne futuro…
De
repente me desvendo dentre as estrelas
Em
sintonia com o clarão do luar,
Por
isso nasço e morro no mesmo lugar…
Busco
também outras paragens até pousar
Sobre
a metafísica de minha bebedeira!
DUETO
DE Socorro Caldas / Ivan de Oliveira Melo
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