Aniversários.
Festivos ambientes. Luzes…
Bolos.
Coxinhas. Guloseimas em tachos
E
as crianças a correrem sadias… abraços,
Beijos
e cafunés… Ah! Cresci muito rápido,
Deixei
para trás os holofotes da infância e
Com
tais imagens ainda vivas na lembrança!
Sonhos
de menino… de moleque como era tratado
Insistem
em fazer de mim o eterno palhaço
Que
brincava, sorria e nunca cansava. Era de aço!
Agora
estes grisalhos que emolduram meu couraçado…
Jamais
desistirei dos devaneios de outrora,
São
eles que dão força para viver, suportar
As
agruras dos adultos que não viveram,
Que
apenas passaram os anos sem sentirem
Seu
presente, nem atinaram que o amanhã seria porvir
E
que, para serem crianças, teriam que nascer novamente!
DE
Leonardo Freire / Ivan de Oliveira Melo
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