O poeta não finge. Apenas imagina. É um sonhador!
Em sua alma há jardins e lama, há festas e desordem...
Seu íntimo dói, há cicatrizes e feridas que são sua dor,
Há serpentes que picam a inspiração, cães que mordem.
O poeta é uma indústria de sentimentos, farmacêutico
De antídotos em que se digerem traumas e cumplicidade...
Intérprete do mundo, sacerdote do tempo, propedêutico
Que elabora teorias para a consumação da supra realidade.
Maestro da lírica e arquiteto sublime de uma hermenêutica
Em cujas palavras depõe o senso crítico de uma
terapêutica
Que é fórmula quadrática e cúbica para desenhar
felicidade...
Príncipe do coração, injeta esperança e é deveras fecundo,
A poesia é seu laboratório de observação, aí sente o
mundo
E o autentica descritivamente, pois é razão, lei e
autoridade!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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