No destino dos
mortais
Elevam-se os
instantes.
Momento algum é
suficiente
Para contemplar
o planeta
Sem que se
infrinja as horas,
Pois o infinito
é tirano
E o homem peça
apoteótica
De todas as
fantasias.
Transitória é a
vida dos animais;
Temporária a
existência humana...
Quem somos?
Donde viemos?
Até onde iremos?
Talvez sejamos devaneio
Ou apenas vultos
Produzidos pela
luz...
Caminhamos pela
penumbra
De uma
sobrevivência
Às vezes doce,
Às vezes
profundamente amarga.
Melhor mergulhar
no esplendor
Que envolve o
orbe,
Porquanto
insatisfatórias
São todas as
respostas,
Entretanto a
criatura teima
E, em seu
reflexo mental,
Plausíveis são os contornos
De um existir abstrato,
Pois o concreto obedece à lei:
Neste mundo tudo se transforma!
DE Ivan de
Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.