quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

DESTINO

Quem entende de amor mostre sua face
A fim de que no abstrato não se envaideça,
Que o concreto seja tom, coisa bem espessa
E que o mundo na fantasia não se despedace.

Sonhos quiméricos assanham a sanha do orbe
E o planeta se vê deveras trôpego e alienado,
Raciocínios abandonados, hipocrisia dá o recado
E as gentes se comprazem com a atitude esnobe.

Evite-se que a última lágrima seja de sangue,
Dome-se o instinto da consciência inconsequente
Enquanto no refluxo da maré não haja danos…

Renasça o amor para o equilíbrio não ser mangue,
Revogue-se a alegoria e o bem mais que de repente
Desfaça os nós acumulados ao longo dos anos!


DE Ivan de Oliveira Melo


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.