Quem entende de amor
mostre sua face
A fim de que no
abstrato não se envaideça,
Que o concreto seja
tom, coisa bem espessa
E que o mundo na
fantasia não se despedace.
Sonhos quiméricos
assanham a sanha do orbe
E o planeta se vê
deveras trôpego e alienado,
Raciocínios
abandonados, hipocrisia dá o recado
E as gentes se
comprazem com a atitude esnobe.
Evite-se que a
última lágrima seja de sangue,
Dome-se o instinto
da consciência inconsequente
Enquanto no refluxo
da maré não haja danos…
Renasça o amor para
o equilíbrio não ser mangue,
Revogue-se a
alegoria e o bem mais que de repente
Desfaça os nós
acumulados ao longo dos anos!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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