Se
a felicidade pranteia minha ausência
É
porque a tristeza desbotou-se diante da luz
E
os sorrisos macabros
Tentaram
envenenar minh’alma!
Viver
em abundância – Eis a profecia
Que
incute no homem esplendor e glória!
Sentimentalismo
profundo é o cardápio
Que
torna a criatura abençoada e feliz!
Vida
não é devaneio, nem nada relativo…
A
existência se funde num carisma
Em
que o absoluto é a razão do ser
E
de ser a fecundação de uma magia
Em
cujo termômetro se implode contentamento!
Vida
é chama, é centelha que se inflama
Perante
o galardão da hipocrisia
Que
é espírito infecundo e rasga do bem
A
força que traduz a fortaleza do mundo são!
Não
é a felicidade que chora por mim…
É
a nostalgia que declama no orvalho
Do
viver, o respirar da sofreguidão!
Não
é a tristeza que desbota o senso da paz…
Muitas
vezes é a solidão que clama presença
E
faz do tempo, alfarrábios de amor!
Não
estou ausente do galardão que irradia
No
festival da fortuna, o templo da paixão!
Sorvo
vida! Respiro vida! Sou vida!
E,
diante de mim, a morte também é vida,
Posto
que está cientificamente provado:
“Nada
se perde, tudo se transforma!”
E
viver, sobreviver, respirar,
Tudo
são normas
Da
primavera que se alia às outras estações
Neste
imenso e intenso latifúndio de beleza
Que
se simplesmente se chama: vida!
DE
Ivan de Oliveira Melo
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