Descobri um palácio
vazio de saudade
E uma solidão
cadavérica que faz parte
Dum silêncio
anacrônico meio escarlate
Donde se obtém
energia e fecundidade.
Percebi no deserto
um esqueleto da dor
E uma overdose de
quietude que é o lar
Dos amuletos que são
os vícios do amar
Sobre os latifúndios
onde dorme o amor.
Nos castelos há
magia, doses de requinte
E das mãos dos
amantes há o que se pinte
Diante do
coloquialismo de sutis desejos…
Mansões que guardam
venturas do apetite
Sensual das
operações onde sexo é vitrine
Exposto perante o
lumiar de largos beijos!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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