segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

CRISTAIS

Descobri um palácio vazio de saudade
E uma solidão cadavérica que faz parte
Dum silêncio anacrônico meio escarlate
Donde se obtém energia e fecundidade.

Percebi no deserto um esqueleto da dor
E uma overdose de quietude que é o lar
Dos amuletos que são os vícios do amar
Sobre os latifúndios onde dorme o amor.

Nos castelos há magia, doses de requinte
E das mãos dos amantes há o que se pinte
Diante do coloquialismo de sutis desejos…

Mansões que guardam venturas do apetite
Sensual das operações onde sexo é vitrine
Exposto perante o lumiar de largos beijos!


DE Ivan de Oliveira Melo




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