O
silêncio implode o manjar da quietude
Enquanto
o barulho, rente à tranquilidade,
Adormece
diante de devaneios e saudade
E,
o mundo, o deserto que sonha amiúde…
Busca-se
calmaria nas algazarras do dia,
Entretanto
se
percebe zoada dum vazio
Que
é o sossego cheio de estampido
e cio
Que
as noites tecem em segredo, todavia…
No
estrépito remanso que o tempo costura
Há
a serenidade que é o fragor da usura
Relampejando
o escarcéu da vida e da paz…
O
repouso da balbúrdia é um cardápio vivo
Que
o alarido mudo estampa de
improviso
No
mutismo que é estrondo que grita demais!
De
IVAN DE OLIVEIRA MELO
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