Meus sonhos se
cansaram de te ver,
Meus olhos já não
querem te enxergar,
Minhas mãos estão
exauridas de tocar-te,
Porque partiste em
devaneios para Marte.
Minha vontade enjoou
de em ti pousar,
Meus pés deram
marcha ré para esquecer-te,
Porém avançaste
para somente resumir-me
Aos teus caprichos
que são ondas de porvir.
Minha boca
lamentou-se de pronunciar-te
Visto que apenas te
prolatas como arte,
Porque não tens
forma, és tão só ilusão.
Meus sentidos se
abusaram de descrever-te,
Pois sem água a
fruta não amadurece, é verde
E não há como
construir o que é abstração!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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