Os labirintos zoam
das mentes desequilibradas…
Quem caçoa dos
tropeços, mais tombos leva,
São quedas
homéricas até o fundo do poço,
Por isso não xingue
uma topada, nem chore
Perante a dor…
Levante-se, erga a cabeça,
Porque a barroada é
para chamar a atenção
Dos que andam à
mercê do desequilíbrio,
Ou seja, colocam o
pensamento no mundo da lua
E se esquecem de que
nas vias públicas
Há bueiros e
desníveis capazes de desorientar
A caminhada dos
desprevenidos… Ligue a lanterna
Que há no olhar e
siga com dignidade o destino
Para não ser vítima
das próprias imperfeições…
Quem atento
perambula, evita as lamentações
E ainda controla as
batidas dos labirintos adjacentes!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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