Percebo minhas mãos
trêmulas em melancolia.
Meus pés se
arrastam pelo soalho meio velho
E meu corpo
alquebrado se veste de amarelo,
Na verdade é
palidez devido minha vida vazia.
Noto meus olhos
cansados, um tanto sem órbitas
A girarem em
direções contínuas em busca de algo,
Todavia tudo está
longe, fora de alcance e naufrago
A cambalear sem
trote em noites tristes e exóticas.
Observo-me além dos
meus limites. É idade anciã
Que traumatiza meus
gestos e me faz sentir-me pó
Diante do que me
rodeia, por isso estou tenso e só
Em busca da centelha
que me alumia, que é guardiã.
Desvendo-me ainda
lúcido, meu intelecto é jovem…
Isso que importa
perante as alquimias que me movem!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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