Quando
chegaste à noite do trabalho
Às
horas tantas de um dia de março,
Atônito
te esperava deitado no soalho,
Louco
e alucinado para ter-te ao lado.
Nunca
me esqueço: és somente minha!
O
cheiro da pele, o paladar dos lábios…
Em
teu sorriso me debruço, doce otário
Que
consome teu nome como ladainha.
Só
tu entendes o frenesi da minha boca
Que
te bebe o viço, deixa-te ébria, louca
A
sussurrar desejos em delírios de tesão…
De
tua magia de mulher sorvo luz e amor
E
na excitação dum orvalho sutil, multicor
Levo-te
a abrir a porta dourada do coração!
DE
Ivan de Oliveira Melo
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