Insensato como o
lume do vaga-lume
Sobe as nuvens do
inverno meio tenso,
Porque é longa a
estrada, frio é intenso
E as pernas bambas
não ficam impunes.
Destemido e sério
segue rumo ao acesso
Que escorregadio
impõe muitos cuidados,
Pois está só,
ébrio… Olha para os lados,
Cambaleia dentre
pedras que são abcessos.
Hum! Tantos
obstáculos não são do acaso,
Na verdade varou a
fumaça, hora do ocaso,
Desmantelou os ossos
na queda imprevista!
Nas lavouras
mórbidas chamadas de destino
Deixa vir à tona
ecos do silencioso intestino…
Não vingou a
jornada vermelha, comunista!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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