Amanhece.
Regurgita o mar. Ondas. Procelas.
Os ventos sopram, velozes.
Ora verde, ora azul, alarga-se o litoral.
Observa-se o trovejar na copa das árvores.
O céu, de cor púrpura, sangra
Sobre as nuvens do ocaso matinal.
A abóbada sibila seus raios...
Enche o mar. Tremem as águas.
Gigantescas ondas no ar.
A hora é de equidade.
Majestoso, o Sol desponta
E a luz do dia se espalha, plácida...
Reflexo do tempo.
Bêbadas, as últimas estrelas
Tropeçam no vulto da Lua tímida.
No seio da aurora,
As vagas se partem nas pedras
E, à sombra do encantamento,
Pálido sorriso da chuva fina que cai.
É o néctar da manhã
A convidar os pássaros
Para entoarem suas melodias...
À sonoplastia dos cantos,
A natureza vivifica diante dos homens!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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