Há um segredo em minh’alma: singelo!
Paixão e amor que de repente eclodiu...
Somente eu o sei! E em meu íntimo: psiu!
Guardo este silêncio, pois não há mais belo!
Longas horas vivo a sonhar com este vulto
Sem que haja qualquer esperança: platônico!
É tal qual o que é meu âmago: meio côncavo
E, diante do mundo, é algo deveras obscuro!
É de uma pureza infinita! Porém tão distante!
Permito-me constante reflexão: solitário amante
Dum amor sem futuro que nunca se extinguirá!
Fidelidade é meu maior apreço à figura sem nome
E em meus devaneios serei sempre aquele homem
Apaixonado por uma alegoria que jamais perecerá!
DE Ivan de
Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.