Na esplêndida
etiqueta da velhice,
Nesse tempero
divino que é a vida,
Num fulgor
enigmático de saudade,
Oferto a quem
interessar a caduquice.
O vulto dentre a
hipocrisia e a realidade...
No espaço se
manifesta uma brisa tonta...
É o cabelo que
se esvoaça com o vento,
Azougado num
ímpeto surto de sensibilidade.
Rosas vermelhas
eu sirvo diante da solidão...
É a claridade da
lua que habita nas estrelas
Incendiando o
peito já carcomido no coração!
E de mim mesmo
só leves nuances do bailado
Que a Inteligência
depõe perante a essência
Do presente
indecoroso e do pretérito inacabado!
DE Ivan de Oliveira Melo
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