Desabou uma ponte
sobre majestosa nave
E rompeu-se o
silêncio de aconchego
das preces,
Entre os escombros
da ruína pânico
foi quermesse
De
pensamentos feridos pela
ousadia do desastre.
Os ventos que
sopram a poeira
pelo espaço
Carregaram
sonhos partidos na
tragédia,
Nos destroços desvendou-se
intacta enciclopédia
Em que segredos guardavam
palavras em pedaços.
Desejos do mundo
borbulhavam numa cratera
Dizimados por ondas
elétricas que soterram
Em plena atmosfera
aspirações arcaicas desiludidas...
Sol e chuva
fecundaram objetivos ainda
brotos
Reconstruindo
altares sobre os
infectos esgotos
Sugados por ideais
de novos viadutos
erigidos!
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