Adormeço a cabeça
sobre o pensamento
E em ritmo
de valsa o
sonho navega solene,
Nas
encruzilhadas dos enigmas
oníricos se desentende
Com pesadelos que
mergulham devaneios nos
mares do sofrimento.
Em cadeia as
reflexões tombam desacordadas
Desafiando
raciocínios que nadam
contra a corrente,
Redemoinhos
fantasmas convidam ideais
que são serpentes
Para afogarem no
lamaçal das angústias
peçonhas hidratadas.
No alvoroço que
causa o fluxo
da alta maré,
Gigantescas
ondas excluem do
oceano pé ante
pé
A vida humana
que busca refúgio
na solidão da
úmida areia...
Depois que o
mar se acalma
perante procelas mortas,
Ventos
alísios enxugam a
dor e devolvem
à aorta
A consciência liberta
que o pálido
sol da manhã
pranteia!
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