Talvez amanhã o sol não
brilhe
Nem a lua
ilumine a noite
dos namorados...
Talvez a chuva
não regue o cerrado
E minhas palavras
sem testemunhos venham
a pique...
Talvez os ventos
soprem devastação
E as folhas
de outono caídas
no chão
Sejam
tragadas pela gangorra
das águas...
Talvez o amor
desiludido se esconda
Entre
alicerces desgastados de
paredes sujas,
Talvez filhos desajustados
e desobedientes fujam
Legando aos pais
apócrifa liberdade que adiante
tomba...
Talvez o silêncio
desnude a atmosfera
densa
E se revolvam
em indultos todas
as ofensas
Para que o
sonho mergulhe onde
as esperanças deságuam!
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