O  que  é 
que  há?
Ninhos  de  solidão, 
horas  tristes...
Noites  mal  dormidas 
que  insistem
Em  sepultar  sonhos 
na  perpendicular!
O  que  é 
que  há?
Saudades 
amarelas  que  o 
tempo  desbotou
Fazendo  ruir  em 
paralelas  dons  do 
amor
Que  agora  são 
exéquias  levadas  pelas 
vagas  do  mar...
O  que  é 
que  há?
Lágrimas 
provocam  umidade nas  conchas 
da  tez,
Na  unidade  do 
senso  tudo  tem 
sua  vez
E  até  os 
ventos  choram  a 
nostalgia  que  perece 
devagar...
O  que  é 
que  há?  Donde 
tanto  azedume?
É  que  a 
vida  se  traveste 
em  cada  odor 
de  perfume!
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