O  amor  torna-se 
indivíduo,
Certamente 
não  é  cidadão 
de  fino  trato,
Vestem-no 
concreto  diante  do 
caráter  abstrato,
Torturando-o 
e  o  levando 
ao  completo  martírio.
Sua  concepção  de humilde 
deflagrou  auspiciosa  encrenca,
Vírus  social  confunde-o 
com  dinheiro  e 
posições  de  elite,
Sua  imagem  encontra-se 
vinculada  a  um 
patamar  que  denigre
O  envoltório  sentimental 
com  que  se 
apresenta.
Rastreia-se  a  fecundidade 
que  é  seu 
passaporte
E  em  seu 
nome  proclama-se  o 
terror,
Num  ínfimo  circuito 
doutrinário  ainda  mantém 
sua  cor,
Então 
rejuvenesce  e  foge 
das  labaredas  da 
morte.
Perante  as  últimas 
instâncias  dos  tribunais 
profanos,
O  amor  ajoelha-se 
e  roga  por 
este  mundo  cigano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.