A morte me vigia os
passos...
Sou a catacumba do meu
corpo
E me deito na vertical
do tempo
A entrelaçar soluços dos
ventos
Que sopram da vida o
azedume
Estreito que acaricia o
desgosto
Estampado nas velhas
molduras
Que retratam a odisseia
da vida...
Peripécias sazonadas no
espaço
Escondem o ecletismo da
luxúria
Contaminada pelo húmus
da dor...
Mausoléus de fantasias
são fiapos
De retalhos multicores e
sem cor
Que embalsamam nichos
solitários
Donde se tem a partitura
do amor!
DE Ivan de Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.