Vejo nos anos que correm
as cicatrizes
Que marcam meu corpo
ainda tão moço,
Só alguma flacidez em
torno do pescoço
E uma eterna jovialidade
de dias felizes!
A beleza está na alma
que tudo pressente
E que dissolve no éter
os tons de fadiga,
Viver é merendar com dia
e noite amiga
Para reciclar o tempo
que traduz a mente.
Dou glória ao meu
pensamento de jovem,
Quanto aos miasmas que
tanto se movem
Apenas os observo como
mazelas da vida...
Não choro se envelheço,
ainda sou criança,
Quero brincar, gritar,
depositar na poupança
Cabelos grisalhos que
são moeda e medida!
DE Ivan de Oliveira Melo
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