Não consigo ser outrem
Nem mesmo conhecê-lo a
fundo...
Penetrar em seu íntimo?
Jamais!
Há um receio em mim
De fazer-me comparações,
Pois sou alguém...
O ninguém não me
interessa!
Meus comandos são
pessoais
E sou dividido em partículas,
Portanto desconheço a
mim próprio...
Amo a natureza e o
cheiro dos ventos,
Adoro perder-me em becos
sem saída
E regressar impune...
Sou um sonhador!
Amo as distâncias
circunstanciais
E dentro da solidão vejo
de perto a vida,
Sou caramanchão do meu jardim...
E se a saudade me pune a
recordar-me,
Simplesmente adormeço,
Espero o amanhecer do
novo dia!
DE Ivan de Oliveira Melo
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