Diante da curta vida
enterro as quimeras
Que endossaram meus
sonhos de menino,
Passei pelos anos sem
vislumbrar destino,
Agora sou canteiros
floridos de primavera.
Perante o tempo doei meu
viço de alegria
E fiz das ilusões
instrumentos de alegoria
Para dilapidar pedras
preciosas do coração.
Sobre infinitas estradas
deixei marcas e fé
E sobre as águas dos
rios distribui o cafuné
Que acaricia as velhas
cordas do meu violão...
Mediante devaneios que
naufragaram no mar,
Vejo despertar em mim
uma saudade ausente,
Todavia misturada à
solidão é-me o presente
Que a natureza canta e
me faz deveras sonhar!
DE Ivan de Oliveira Melo
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