O instante da partida
É grande mistério...
Muitos vivos estão mortos,
Porque não sabem viver...
Inúmeros mortos vivem
Em derredor dos que respiram,
Porquanto em seus exemplos
Se encontram corações que pulsam...
O nunca é sempre o agora,
Pois a experiência mostra
Que nada deve ser adiado
Em virtude da incógnita
Que é o futuro...
O passado é apenas foto
Que vira museu...
O presente, a alma que clama
Para ser compreendida,
Mas por estar anestesiada
É apenas sonho
E quem de sonho vive
Já pereceu...
E se esqueceu de enterrar-se!
DE Ivan de Oliveira Melo
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