Urge dormir e contemplar minha alma,
Revirá-la no leito, esbofeteá-la no peito
A fim de que nos sonhos as rosas alvas
Possam caricaturar do amor, o perfeito.
Urge despertar e apreciar do sol, o brilho
Para que, radiante de luz, o amor cante
E dedilhe nas arpas melodias fulgurantes,
Maviosos ciclones musicais que são filhos
Dos sentimentos que as andorinhas tecem!
Urge saborear das horas, o último estresse
Confinado num âmago de solidão e saudade!
Urge caminhar sobre as estrelas do Cruzeiro
E, sentir do coração, imagens que são espelho
Da derradeira valsa que faz explodir felicidade!
DE Ivan de
Oliveira Melo