Ao romper da aurora,
nasce um dia cinzento…
Nas brumas do
amanhecer há o sol que aquece,
As névoas se
espalham dentre nuvens e lamento
Que a chuva não
caia sobre os tapetes do estresse
A fim de que nas
varíolas da vida fuja o sentimento
Daninho que
enferruja de tédio o que a natureza tece.
No calor que as
horas trazem há também ressentimentos
Que não se apagam e
ferem o que jamais se esquece
Perante os vendavais
que cutucam em todos os momentos
Procelas enfermas e
decaídas do joio que, apático, fenece!
Do trigo, retiram-se
as esperanças sufocadas por tormentos,
Mas ainda
profundamente precoces diante do que acontece
Nos labirintos
alegóricos edificados por malsãs sofrimentos
Que fuzilam no
espaço a realidade que tarda e rejuvenesce
Aquele sol que
novamente ressurge e cicatriza ferimentos!
DE Ivan de Oliveira
Melo
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