Num mar de nostalgia sarjei a dor
Que brotava perante arrebóis do dia,
Cicatriz que me marca o que eu sentia
Num coração onde saudade é multicor!
Nos riachos de solidão depus o sofrer
Que insistia mergulhar no tear inóspito,
Vacância de vida donde tudo era óbito
Dum inaudito sentimento sem prazer.
Nas ondas dum espaço laico e solitário
Embriaguei a alma dum licor pecuniário
E percebi moedas... todas eram falsas!
Em estaleiros inteligentes da consciência
Desvendei-me filatelista da independência
Que faz o homem honrar as suas calças!
DE Ivan de Oliveira Melo
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